Muito se pode avaliar a respeito das mudanças no comportamento do consumidor nessa era transmídia com tantos canais, mensagens simultâneas e tanto conteúdo efêmero. Soa como óbvio, mas nem por isso é perfeitamente usual: aquele cara que recebe a comunicação da sua marca em uma via de mão única, segue em extinção. (Viva!)

Podemos até arriscar dizer que tal postura segue tanto no privado quanto no setor público. O crescente acesso da informação amplia discursos e favorece debate e questionamento. Na via pública, governos, órgãos e políticos pouco têm de real aproveitamento das potencialidades das ferramentas de que dispomos e falham na promoção de debates construtivos com a população.

No setor privado já podemos dizer que as marcas estão cada vez mais atentas a esse novo consumidor, quem ele é, o que quer, onde frequenta… e tudo isso, on e offline, o que na verdade é hoje uma coisa só, não tem como separar: sua marca estará online você querendo ou não. A questão é se você vai saber tirar o máximo proveito dessa situação e aprimorar seu negócio.

O consumidor ouve e quer também falar com a marca e com outros consumidores. E falando de relacionamento 2.0, é nas redes como é na vida, o bom e velho relacionamento. É preciso saber a hora certa de se posicionar e até onde ir.

Relacionamento é feeling, é estudo de caso e técnicas sim, mas principalmente é entender o negócio do cliente. Quem ele é, o que oferece, sua linguagem. A partir daí tudo fica mais fluido.

Acertando a linguagem e mantendo conversações eficazes, é hora também de criar filtros, transformar dados em informação, informação em ação. Estar aberto para críticas construtivas e saber quando manter uma postura mais firme com um cliente. A dose disso tudo? Bom senso.

O resultado potencial de aplicar em seu negócio insights dos clientes é garantir a satisfação deles e gerar a melhor propaganda que pode existir, o boca a boca, sendo o atual, digital: de um para muitos.